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Gigante Pela Própria Natureza

Nome: Egberto Gismonti (nascido em 05/12/1947). Profissão: músico (multi-instrumentista), arranjador, compositor e intérprete. É considerado um dos artistas mais virtuosos da música instrumental mundial. 

O interesse pelo choro (gênero musical popular genuinamente brasileiro) o conduziu para o estudo do violão de oito cordas e a flauta. A tecnologia despertou sua curiosidade pelos sintetizadores. O folclore e as raízes tupiniquins motivaram suas intensas pesquisas pela música indígena e rural do Brasil

Lançou o primeiro álbum - Egberto Gismonti - em 1969 e de lá pra cá gravou dezenas de trabalhos sempre trilhando uma carreira sólida e respeitada, tendo colaborado com outros músicos do quilate de Hermeto Pascoal, Charlie Haden, Jaques Morelenbaum e Naná Vasconcelos. Parte da genialidade de sua obra está presente em Antologia (2003), compilação em dois CDs (com 34 faixas) organizada por Charles Gavin - ex-baterista da banda Titãs

Destaques: "Nó Caipira" (fx. 02, disco 02), "Frevo" (fx. 05, disco 02), "Frevo Rasgado" (fx. 07, disco 02), "Palácio de Pinturas" (fx. 07, disco 01), "Jardim de Prazeres" (fx. 08, disco 01), "Baião do Acordar" (fx. 11, disco 01). 

Bem antes de muita gente de hoje que pensa fazer a música mais moderna e legal do mundo, em nosso país Gismonti já flertava com efeitos eletrônicos, synth programming, climas etéreos e bucólicos, dodecafonismo e sonoridade progressiva (na década de 1970). Atualmente ele é um dos poucos artistas brasileiros dono de todo o seu acervo fonográfico.

Por: Gustavo Nobio. Sustentabilista, comunicador ambiental, articulista e administrador de conteúdo da mídia online #SenhorEco.

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