O retrato do ativista quando moço! |
Beber água da fonte, tomar banho no açude, caminhar descalço por uma estrada de terra e embrenhar-se no matagal à procura de preá é uma experiência que todo menino e toda menina deveriam ter, curtindo momentos pastoris e respirando um ar mais puro e bucólico.
Cresci numa época em que não existia internet, o ano era 1982 [momento de Copa do Mundo e Futebol em Ação; Seleção Canarinho, Zico, Junior, Dinamite, Falcão; molecada jogando 'pelada' com os pés no chão] e o acesso à rede tornou-se uma prática mundial quase vinte anos depois, uma nova geração passou a ser acostumada com um ambiente virtual perdendo cada vez mais o contato com o natural. Contemplar o céu noturno da região campestre, especialmente num lugar onde não havia luz elétrica (ideal para caçar vaga-lumes), me fez querer ser um astronauta desbravador das estrelas à medida em que aumentava o meu fascínio pelo Universo. A verdade é que minha carteira de trabalho nunca foi assinada pela NASA [risos].
Já um pouco distante dos devaneios pueris, na fase da adolescência – inspirado por paisagens naturais e pela arquitetura moderna da zona urbana – comecei a compor letras de música, na idade adulta me tornei um poeta apaixonado pela vida, um homem observador que procura estar atento a tudo ao seu redor. O menino sonhador de outrora adquiriu ao longo dos anos uma visão mais crítica, compondo canções contundentes e também sensível às causas sociais e ambientais.
Por: Gustavo Nobio. Sustentabilista, comunicador ambiental, articulista e administrador de conteúdo da mídia online #SenhorEco.
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