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(Minha) Consciência Verde

O retrato do ativista quando moço!
A admiração que tenho pela natureza é uma paixão bem antiga e vem desde os tempos de criança, quando eu saía da cidade para passar os fins de semana na zona rural junto dos meus pais. Montar a cavalo e andar pelo pomar do sítio era uma verdadeira aventura para um garoto de seis anos de idade, que começava ali a descoberta de um mundo verde e encantador.

Beber água da fonte, tomar banho no açude, caminhar descalço por uma estrada de terra e embrenhar-se no matagal à procura de preá é uma experiência que todo menino e toda menina deveriam ter, curtindo momentos pastoris e respirando um ar mais puro e bucólico.

Cresci numa época em que não existia internet, o ano era 1982 [momento de Copa do Mundo e Futebol em Ação; Seleção Canarinho, Zico, Junior, Dinamite, Falcão; molecada jogando 'pelada' com os pés no chão] e o acesso à rede tornou-se uma prática mundial quase vinte anos depois, uma nova geração passou a ser acostumada com um ambiente virtual perdendo cada vez mais o contato com o natural. Contemplar o céu noturno da região campestre, especialmente num lugar onde não havia luz elétrica (ideal para caçar vaga-lumes), me fez querer ser um astronauta desbravador das estrelas à medida em que aumentava o meu fascínio pelo Universo. A verdade é que minha carteira de trabalho nunca foi assinada pela NASA [risos].

Já um pouco distante dos devaneios pueris, na fase da adolescência – inspirado por paisagens naturais e pela arquitetura moderna da zona urbana – comecei a compor letras de música, na idade adulta me tornei um poeta apaixonado pela vida, um homem observador que procura estar atento a tudo ao seu redor. O menino sonhador de outrora adquiriu ao longo dos anos uma visão mais crítica, compondo canções contundentes e também sensível às causas sociais e ambientais.

No ensino fundamental, me lembro que minha primeira preocupação com o meio ambiente foi ao saber que os C.F.C.'s (compostos de cloro, flúor e carbono utilizados como gases para refrigeração e propelentes para sprays/aerossóis) contribuem para a destruição da camada de ozônio e tive medo da população da Terra ser “fritada” pelos raios ultravioleta. E quando se houve falar dos gases de efeito estufa, aumento da temperatura da atmosfera, mudanças climáticas radicais e poluição provocada pela queima dos combustíveis fósseis, você jamais esquece - conscientizando-se da possibilidade de sofrer as conseqüências. Mais do que nunca, eu e você precisamos cuidar do nosso lindo planeta azul!!!

Por: Gustavo Nobio. Sustentabilista, comunicador ambiental, articulista e administrador de conteúdo da mídia online #SenhorEco.

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