Atualmente, o setor de eólica responde por 2% da matriz energética brasileira, mas essa porcentagem pode despontar em 2014, segundo projeção feita pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
A entidade nacional prevê que, até o final do ano, a energia proveniente dos ventos consiga abocanhar 6% da matriz energética brasileira. Por quê?
A primeira razão apontada pela ABEEólica é o aumento dos investimentos em parques eólicos do país, provocado pelo sucesso que esse tipo de energia limpa fez nos leilões de 2013. No ano passado, dos 7,6 GW comercializados nos leilões com entrega futura, 60,5% foram de fonte eólica.
Como resultado, estima-se que o setor deva investir R$ 23 bilhões em fazendas de vento em 2014 para dar conta das entregas. A quantia é mais do que o dobro da média anual do Brasil para investimentos em parques eólicos, que é de R$ 10 bilhões.
O segundo motivo citado pela ABEEólica para justificar o grande crescimento da energia proveniente dos ventos na matriz brasileira é o fim do problemas com as linhas de transmissão.
Atualmente, o Brasil possui vários parques eólicos concluídos, mas que não estão em operação por falta de linhas de transmissão. A expectativa é de que, até o final do ano, todos os cabos sejam entregues, contribuindo para o aumento da produção nacional.
Fonte: Planeta Sustentável. Por: Débora Spitzcovsky.
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