Tudo tem um prazo de validade, pois enquanto formos úteis e saudáveis devemos prezar pelo selo de qualidade, concomitantemente proporcionar o bem-estar de toda a sociedade e a conservação da biodiversidade. Em verso e prosa, o princípio ecológico é explícito e não deixa dúvidas: conciliar as necessidades humanas com a capacidade de suporte da biosfera em equilíbrio ao desenvolvimento econômico é a melhor maneira de se fazer eficiente gerenciamento ambiental pautado na mudança de procedimentos das atividades antrópicas.
Estando evidente a magnitude dos impactos que foram necessários para o progresso do mundo e suas consequências meritórias ou desagradáveis, o atual momento da história evolutiva da humanidade abre as cortinas para uma profunda reflexão a respeito da forma como o homem se relaciona com o ambiente ao seu redor para obtenção de serviços ecossistêmicos - aqueles que a natureza provê gratuitamente [ar, água, alimentos, fármacos, conhecimento genético, etc.] - e como se administra a exploração dos recursos disponíveis e a intensidade da interferência ao meio natural.
Sustentar o mercado consumidor, cada vez mais exigente, vem pesando a balança planetária e imprimindo considerável pegada ecológica [quantidade de recursos naturais renováveis para manter nosso estilo de vida] desde a década de 1950 - época de grande impulso industrial -, e hoje os padrões da vida moderna já demandam além daquilo que se pode oferecer, gerando um aumento exponencial de resíduos, poluentes e, em decorrência disso, passivos ambientais. Custos econômicos e sociais, resultantes dos danos ao meio ambiente, empregam enormes recursos financeiros em reparação às ações antropogênicas baseadas em total desleixamento e ausência de responsabilidade, o que inspira preocupação e cuidados com o planeta no tempo presente.
Mundialmente, milhões de pessoas morrem todos os anos em consequência da poluição atmosférica, não têm acesso à água potável ou sofrem por falta de saneamento [os dois últimos, fatores que contribuem para a desnutrição e proliferação de doenças]; e se hoje a discussão climática está em ponto de ebulição, o paradigma da Sustentabilidade - ratificado na Conferência Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio 92) - é uma precisão instante e urgente de ajustamento a um modo inovador de pensar em processos produtivos de bens de consumo, que visa aplacar os impactos, melhorar qualidade de vida e atendimento constante às questões socioambientais.
A necessidade de se adequar a aceleração pós-industrial aos processos de produção mais limpa e ecoeficiência é a pratica promovida pela Gestão Ambiental, aplicada em diversos âmbitos administrativos das esferas públicas ou privadas e terceiro setor, a partir da elaboração de planos e programas com objetivos definidos cujo enfoque depende do aspecto determinante a ser analisado. Instrumentos de gestão dessa natureza abrangem áreas metropolitanas, zonas costeiras, bacias hidrográficas, etc. [regiões geográficas delimitadas]; rodovias, minerações, hidroelétricas, aterros sanitários, indústrias, loteamentos, linhas de transmissões, etc. [empreendimentos].
Por conseguinte, é importante enfatizar que "a Gestão Ambiental encontra na legislação, na política ambiental e em seus instrumentos e na participação da sociedade suas ferramentas de ação", de acordo com o autor Marcelo Pereira de Souza em Instrumentos de Gestão Ambiental: Fundamentos e Prática (2000). Sejamos então mais participativos! Tomar parte em qualquer tipo de ação - seja voluntária, humanitária ou profissional - enaltece e agrega valor à conduta do indivíduo se ele é proativo e não espera acontecer, preventivamente colocando-se à disposição para resolver qualquer tipo de situação em prol da sua comunidade ou na prestação de um serviço específico.
É empírico e notório que monitoramento sistemático reduz custos operacionais e evita problemas maiores; e com nobres intenções, princípios, transparência e comprometimento o agente de transformação - que pode ser eu, você, o vizinho, do varredor de rua ao executivo - também fomenta a educação ambiental envolvendo todas as partes interessadas. Gerir muitas vidas é como cuidar da família: requer a mesma dedicação e medidas protetivas.
Por: Gustavo Nobio. O autor é técnico em Meio Ambiente formado pela FUNCEFET (RJ) e voluntarioso promotor da Sustentabilidade; articulista, comunicador ambiental e fundador do site SenhorEco.org.
Estando evidente a magnitude dos impactos que foram necessários para o progresso do mundo e suas consequências meritórias ou desagradáveis, o atual momento da história evolutiva da humanidade abre as cortinas para uma profunda reflexão a respeito da forma como o homem se relaciona com o ambiente ao seu redor para obtenção de serviços ecossistêmicos - aqueles que a natureza provê gratuitamente [ar, água, alimentos, fármacos, conhecimento genético, etc.] - e como se administra a exploração dos recursos disponíveis e a intensidade da interferência ao meio natural.
Sustentar o mercado consumidor, cada vez mais exigente, vem pesando a balança planetária e imprimindo considerável pegada ecológica [quantidade de recursos naturais renováveis para manter nosso estilo de vida] desde a década de 1950 - época de grande impulso industrial -, e hoje os padrões da vida moderna já demandam além daquilo que se pode oferecer, gerando um aumento exponencial de resíduos, poluentes e, em decorrência disso, passivos ambientais. Custos econômicos e sociais, resultantes dos danos ao meio ambiente, empregam enormes recursos financeiros em reparação às ações antropogênicas baseadas em total desleixamento e ausência de responsabilidade, o que inspira preocupação e cuidados com o planeta no tempo presente.
Mundialmente, milhões de pessoas morrem todos os anos em consequência da poluição atmosférica, não têm acesso à água potável ou sofrem por falta de saneamento [os dois últimos, fatores que contribuem para a desnutrição e proliferação de doenças]; e se hoje a discussão climática está em ponto de ebulição, o paradigma da Sustentabilidade - ratificado na Conferência Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio 92) - é uma precisão instante e urgente de ajustamento a um modo inovador de pensar em processos produtivos de bens de consumo, que visa aplacar os impactos, melhorar qualidade de vida e atendimento constante às questões socioambientais.
A necessidade de se adequar a aceleração pós-industrial aos processos de produção mais limpa e ecoeficiência é a pratica promovida pela Gestão Ambiental, aplicada em diversos âmbitos administrativos das esferas públicas ou privadas e terceiro setor, a partir da elaboração de planos e programas com objetivos definidos cujo enfoque depende do aspecto determinante a ser analisado. Instrumentos de gestão dessa natureza abrangem áreas metropolitanas, zonas costeiras, bacias hidrográficas, etc. [regiões geográficas delimitadas]; rodovias, minerações, hidroelétricas, aterros sanitários, indústrias, loteamentos, linhas de transmissões, etc. [empreendimentos].
Por conseguinte, é importante enfatizar que "a Gestão Ambiental encontra na legislação, na política ambiental e em seus instrumentos e na participação da sociedade suas ferramentas de ação", de acordo com o autor Marcelo Pereira de Souza em Instrumentos de Gestão Ambiental: Fundamentos e Prática (2000). Sejamos então mais participativos! Tomar parte em qualquer tipo de ação - seja voluntária, humanitária ou profissional - enaltece e agrega valor à conduta do indivíduo se ele é proativo e não espera acontecer, preventivamente colocando-se à disposição para resolver qualquer tipo de situação em prol da sua comunidade ou na prestação de um serviço específico.
É empírico e notório que monitoramento sistemático reduz custos operacionais e evita problemas maiores; e com nobres intenções, princípios, transparência e comprometimento o agente de transformação - que pode ser eu, você, o vizinho, do varredor de rua ao executivo - também fomenta a educação ambiental envolvendo todas as partes interessadas. Gerir muitas vidas é como cuidar da família: requer a mesma dedicação e medidas protetivas.
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Por: Gustavo Nobio. O autor é técnico em Meio Ambiente formado pela FUNCEFET (RJ) e voluntarioso promotor da Sustentabilidade; articulista, comunicador ambiental e fundador do site SenhorEco.org.
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