Independentemente da crença que se tem no Criacionismo ou na Teoria da Evolução, o homem como fruto temporão de um planeta abundante em vida [sustentada pelo fluxo unidirecional de energia solar, pelo ciclo de nutrientes e pela gravidade] construiu em tempos imemoriais as bases primordiais para o futuro da espécie através de trabalho árduo e de uma sociedade organizada (da neolítica à tecnocrata); seja em prol da comunidade, seja pela expansão territorial, seja em busca de poder absoluto ou pela dominação de outros povos, quase sempre super explorando o solo onde esteve estabelecido e brigando por mais espaço conforme sua progressão social, política, econômica e revoluções ao longo dos séculos.
Seres inteligentes e precoces que somos, dominamos o fogo, herdamos o pragmatismo dos nossos ancestrais... e num piscar de olhos passaram-se milhões de anos, aqui estamos nós, habitando populosos centros urbanos, desfrutando do conforto de um sistema global de alta tecnologia que mantém a densidade demográfica em um nível muito superior ao que o ambiente é capaz de suportar.
Mas se usamos e abusamos sem pensar no amanhã, o que faremos para compensar??? A solução existe!!! Sabemos o que fazer ou não seria possível atingir tal patamar de desenvolvimento, desde que o mundo é mundo, sem que soubéssemos resolver os problemas derivados dele.
Conflitos de interesses e a cobiça geram impactos tão violentos que constituem a fonte primária de degradação, A MORAL. Ou seja, se todo ser pensante omitir-se em tratar de algo que reside em seu âmago e que tem consequências física e materiais, não será possível resolver uma questão de implicação global.
Evitando ser ecologicamente romântico ou demasiadamente catastrófico, a visão perante a vida deve ser clara e realista compreendendo que a lei da ação e reação é a lei que rege a natureza. Sendo assim, todo impacto é uma resposta às interferências humanas ou a qualquer outro fator interferente cujo grau de intensidade dessas pressões pode vir a provocar desequilíbrios aos ecossistemas - mudando as características destes e levando a perda de indivíduos sob uma dada condição ambiental.
Um possível colapso humano evidencia-se por meio de tecnologias que tornam nossa vida cotidiana mais rápida e prática, os computadores e os aparelhos celulares [entre outros], não pelas tecnologias em si, mas pelo excesso de informação e pela prática da obsolescência programada induzindo o consumidor a estar constantemente conectado e consumir cada vez mais. Tudo isso não sai barato, há um preço alto a se pagar a longo prazo, pois perde-se a capacidade de perceber o que de fato é benefício ou prejuízo já que quanto maior o consumismo, menor será a disponibilidade de determinadas matérias-primas e consequente esgotamento de recursos naturais.
Com a globalização do capital, o homem intensificou a escala industrial, fez do mundo um lugar mais tecnológico e virtual, encurtou a distância entre as pessoas ao passo de um clique, compartilhamos solidão enquanto consumimos pacotes de dados para saciar a ansiedade por mais curtidas e atenção. Apesar de tanto progresso, dinheiro a dinheiro compramos nossa frustração pela incapacidade de difundir e assimilar uma consciência maior que é: 1) aprender como a natureza funciona, 2) entender a forma como interagimos com o meio ambiente e 3) encontrar maneiras de lidar com problemas ambientais e viver de forma sustentável; os três principais objetivos das Ciências do Ambiente.
A partir da interpretação, compreensão e intervenção através de métodos científicos e com significativas mudanças culturais e sociopolíticas é o que possibilitará a criação de um futuro sustentável e desejável, lançando luz para o senso comum de uma nova visão de prosperidade ao garantir liberdades, diminuir as desigualdades sociais e não transgredir as auto-regulações biogeofísicas da Terra. Do contrário, seremos conduzidos coercitivamente por suas leis naturais.
Segundo a organização Solving The e-Waste Problem, haverá um aumento de 33% no volume de lixo eletrônico no mundo até 2017. Um único smartphone genérico consome em sua produção 12.760 litros de água e 18 metros quadrados de solo, segundo o relatório Mind Your Step. Atualmente, países da África como Gana, Egito, Nigéria e Quênia abrigam os maiores lixões 'pontocom' do planeta, recebendo o que o Ocidente e a Europa descartam em toneladas todos os anos.
Com a globalização do capital, o homem intensificou a escala industrial, fez do mundo um lugar mais tecnológico e virtual, encurtou a distância entre as pessoas ao passo de um clique, compartilhamos solidão enquanto consumimos pacotes de dados para saciar a ansiedade por mais curtidas e atenção. Apesar de tanto progresso, dinheiro a dinheiro compramos nossa frustração pela incapacidade de difundir e assimilar uma consciência maior que é: 1) aprender como a natureza funciona, 2) entender a forma como interagimos com o meio ambiente e 3) encontrar maneiras de lidar com problemas ambientais e viver de forma sustentável; os três principais objetivos das Ciências do Ambiente.
A partir da interpretação, compreensão e intervenção através de métodos científicos e com significativas mudanças culturais e sociopolíticas é o que possibilitará a criação de um futuro sustentável e desejável, lançando luz para o senso comum de uma nova visão de prosperidade ao garantir liberdades, diminuir as desigualdades sociais e não transgredir as auto-regulações biogeofísicas da Terra. Do contrário, seremos conduzidos coercitivamente por suas leis naturais.
Por: Gustavo Nobio. O autor é técnico em Meio Ambiente formado pela FUNCEFET (RJ) e voluntarioso promotor da Sustentabilidade; articulista, comunicador ambiental e fundador do site SenhorEco.org.
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