A capacidade de energia solar chilena conectada à rede saltou de 6,7 MW (megawatts) em dezembro de 2013 para 102,6 MW em janeiro com a entrada parcial em operação da Amanecer Solar, a maior usina fotovoltaica da América Latina.
Para se ter uma ideia do salto que isso significa para o Chile, toda a capacidade solar brasileira conectada à rede se resume a menos de 6 MW, segundo o Banco de Informações de Geração da ANEEL.
Resultado de um investimento de US$ 260,5 milhões, a Amanecer Solar, construída pela SunEdison em parceria com o CAP, maior grupo de mineração do Chile, está localizada na cidade de Coiapó, na região do deserto do Atacama, e tem a capacidade de 100 MW.
Espera-se que neste primeiro ano a usina atenda cerca de 15% de toda a demanda energética do CAP. Com isso, estima-se que deixem de ser emitidas 135 mil toneladas de CO2, o equivalente a retirar 30 mil carros das ruas.
De acordo com dados do Centro de Energias Renováveis do Chile, janeiro de 2014 registrou a entrada em operação de 186,3 MW em fontes alternativas, elevando a capacidade do país para 1,29 GW.
Em janeiro de 2014, as alternativas responderam por 6,74% da geração total chilena, sendo que a principal fonte é a biomassa, com 444 MW, seguida pela eólica, com 420 MW.
A energia solar deve dar um novo salto ainda neste ano, quando ficar pronto outro grande projeto. A empresa espanhola Abengoa está construindo o que será a maior usina de concentração solar da América Latina, com capacidade de 110 MW, também localizada no deserto do Atacama.
No total, o Chile possui 4 GW em empreendimentos solares já liberados para construção.
Todos esses investimentos são fruto da chamada lei 20/25, sancionada em 2013, que estabelece o objetivo de alcançar 20% de participação de fontes renováveis na matriz chilena até 2025.
Fonte: CarbonoBrasil. Por: Fabiano Ávila.
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